quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Defesa do consumidor


Aos meus 12 seguidores (não é charme, é verdade), relato o perrengue com o carrinho que compramos pro Cosmo.

Escolhemos o modelo AT2 Burigotto pela marca, acreditando ser garantia de segurança e durabilidade. Mas o cabo de condução do carrinho quebrou no segundo dia de uso, quando atravessava a São Clemente com Cosmo recém-nascido. A barra desprendeu-se na minha mão. Levamos na autorizada, onde o técnico afirmou que isso "é comum", que "a alça não suporta peso quando revertida", embora o carrinho seja indicado para crianças de até 18 kg e Cosmo tivesse menos de 4 kg. A tal barra revertida, criada para que o bebê fique de frente para o adulto, foi característica decisiva na hora da compra. Tudo porque o Ulisses me fez invejá-lo pelo cabo removível que o permitia ficar de frente pro Heitor...
Resumindo o papo com o técnico: ela é reversível, mas convém não reverter, por segurança... A garantia não permite trocas. Fizeram um reparo, nada confiável.
Dias depois, ao suspender o carrinho para transpor um lance de escadas, com a ajuda de outra pessoa, a frente do carrinho, peça que acreditava ser sólida mas é de plástico, também soltou na minha mão. Por sorte, o bebê não estava a bordo.
Outros defeitos: as rodas ficam batendo nos pés do adulto e o carrinho anda de lado com as rodas destravadas, sem a menor estabilidade. O sistema de trava das rodas é uma peça de plástico que destrava a cada dez metros. Flavia e uma outra mãe confirmaram os mesmos problemas. Flavia até tentou me salvar da escolha errada, mas já era tarde.
Ao buscar a Burigotto, descobrimos que não tem 0800 nem responde a contato por e-mail, de acordo com inúmeras queixas em canais de defesa do consumidor.
Saudade do Infanti da Sofia, que durou três anos nas ruas esburacadas do Rio e, já aposentado, ajudou até na mudança da vovó...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sofia, a menina-lógica

- Senta aí que eu vou contar a história. Eu sou a contadora, e você é a assistidora, tá? Era uma vez...

- Bom dia, mãe! Pensei que seja um dia feioso por causa de ontem, que choveu, teve raísco e trovão, mas tá um dia lindo!

- Filha, escolhe três filmes pra levar pra casa da vovó.
- Ah, mãe, mas eu não vou ficar lá só três dias... Vou ficar ó (contando as caixas de dvd): quatro, cinco, seis, sete, oito e nove!

Maternidade, a arte de girar pratos

Ventou muito esta madrugada. Quem tem bebê recém-nascido sempre sabe como foi a noite. Tinha me esquecido disso, e de uma porção de outros detalhes desta fase. Por exemplo: eles não choram sem motivo; você é que não descobriu qual é o motivo. Além de fome, eles choram por calor, frio, fralda cheia, ou mesmo necessidade de aconchego. Cosmo chora muito por arroto preso. Haja braço pra mantê-lo na "janelinha", como aí do lado.

Faço uma pausa pra registrar que me conectei às 6h28 da manhã. Desisti de tentar dormir porque o pequeno está acordando de dez em dez minutos, e eu não descobria o motivo - ou eram vários. Agora são 11h15. Neste meio tempo, dei o café da manhã pra Sofia e tomei o meu, lá pelas sete e pouco, dei o peito umas quatro vezes, embalei ele no colo à beça, pensei em trocentos assuntos pra comentar aqui, passei os olhos no jornal, procurei dar atenção à Sofia e ao mesmo tempo fui tentando dar conta de um monte de tarefas por acabar (o próprio post é uma delas). Pelo menos consegui limpar e guardar os sapatos e arrumar (todos) os livros da Sofia que ela pôs abaixo procurando o do Zezuca. Aproveitei pra dar aquela geral e separar os que não servem mais - calçados e livros, pra doar ou pra guardar pra quando o caçula crescer. Dá licença, pausa de novo.